Maria Avelina Fuhro Gastal
Entramos na última semana de 2022.
No próximo domingo, 2023 encerra 2018. Esperamos que também dê fim a 2020.
Vivemos um quadriênio inimaginável. Sobrevivemos a um desgoverno e a uma pandemia.
Adversidades, perdas, tristezas, decepções fazem parte de qualquer ano já que a vida não é só ganhos e alegrias. Mas há limite para o suportável. E, há muito, estamos perto do intolerável.
Precisamos de leveza. De esperança.
Precisamos viver em um país onde não se tropece na fome a cada esquina.
É urgente que respeitemos as diferenças, que enfrentemos nossa história, que reconheçamos nosso passado, que assumamos a responsabilidade de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Na virada, vale comer lentilha, pular sete ondinhas, vestir branco ou a cor do ano, vestir qualquer cor que nos seja significativa, brindar, dançar, beijar, abraçar.
No dia seguinte, curada a ressaca, vale pensar naquilo que cada um de nós pode fazer para que o ano seja melhor para quem está próximo de nós e, também, para quem eu não conheço, mas não celebrou o ano novo por não ter o que comer, onde morar, como alimentar os filhos.
Para que o mundo melhore, precisamos sair de nossas bolhas e enxergar o que vemos e ignoramos.
Por um 2023 menos egoísta e mais solidário.
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