Maria Avelina Fuhro Gastal
Enquanto você lê esta crônica, posso estar com as pernas para cima lendo um bom livro, quem sabe passeando com o meu neto pelo condomínio para que os pais tenham uns minutos a mais para dormir, ou ainda, jogando Imagem e Ação e me divertindo com as mímicas que inventamos. Seja o que for, viverei momentos há tanto desejados. Estarei com filhos, netos, nora e primos, sem planos além de aproveitar cada minuto de vontades há tanto adiadas.
Mais do que praia, sol, mar, é o reencontro com a possibilidade de estarmos juntos para a virada do ano, ignorando a urgência das horas.
Todos nós atravessamos esses dois anos de pandemia acumulando ausências, domando o medo, mergulhando em preocupações. Quero um tempo de riso fácil, de conversas jogadas ao vento.
Buscaremos conchinhas e estrelas, inventaremos histórias e brincadeiras, visitaremos nossas memórias onde vivem aqueles que já partiram, mas permanecem em nós.
Fui sem computador, sem compromissos. Vim para estar com eles e me reencontrar com a esperança de um ano em que mudanças nos permitam acreditar em um país melhor.
Estou aqui para lembrar de como é ser feliz. Minha felicidade, em grande parte, mora com meus afetos; longe deles, me esvazio.
Em 2022, volto. Renovada. Até lá, desejo para cada um de vocês a paz possível para viver momentos que nos façam felizes.
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